Que se entranham veementemente
Em todo o lado, em toda a gente,
Até nas zonas que nunca são iluminadas.
O mar nas suas oscilações endiabradas
Molda-as com a diligência de quem sente,
Para projectá-las na praia, violentamente,
Onde, por momentos, repousam fatigadas.
Subitamente caem objectos tonitruantes.
Infames! Ó maldita transumância…
Novos destinos, agora não muito distantes,
Determinados pela chuva congelada.
Riscos desenhados no éter com a elegância
De uma bela “sarria” de postas de pescada!